Por quem não esqueci.
Estive em Portugal entre 24 de Março e 5 de Abril.
O avião da KLM atrasou meia-hora na partida para Lisboa, mas conseguiu chegar a horas à Portela (15h20, hora portuguesa).
À chegada, estava uma fila dos diabos para o táxi, mas após 20 minutos, lá conseguimos, a minha mãe e eu, apanhar aquele que nos levou à outra margem.
Eram 16h30 quando cheguei a casa.
A partir daí, e não referindo as burocracias que me levaram a Lisboa, foi "matar" saudades:
Estive com a minha afilhada que não via há um ano. Está Linda! Fizemos um puzzle do Mundo, tirámos muito fotografia, ela com o colete holandês, eu com os colares dela ao pescoço mais os ganchos, também dela, no cabelo; jantámos, vimos as fotografias da viagem dos pais a Marrocos, e doçura total, li à miúda uma história para dormir. E ela dormiu, encostada a mim no sofá da sala.....
Também estive com o meu sobrinho. Com ele fiz o puzzle de Portugal, tirámos e vimos fotografias (da Holanda, de Bruges, da Cidade do Luxemburgo). Para rematar, jogámos à bola e fiquei a saber que o puto acha que eu marco e defendo bem. A Tia ficou aliviada! Ufa! Um querido! Ofereci-lhe um moínho de vento! E ele gostou!
Com muito prazer e numa tarde e noite bem passadas, estive com a minha prima Ana e a minha prima Fernanda.
A Ana contou-me do seu estágio de 3 meses no Museu dos Coches, da sua ida à Hungria num programa cultural europeu de intercâmbio de jovens. Como sempre, preparou um lanche delicioso. Ainda gravou num CD as fotografias que enviei para a minha mãe e imprimiu uma fotografia da bisavó para o meu álbum familiar. A minha prima Fernanda também foi um amor. Ficámos à conversa até à meia-noite. Ofereceu-me um Álbum de Fotos antigas de Aldeia Galega. Uma querida.
Lanchei com a minha prima Emília ( a única prima direita da minha avó ainda viva e de uma lucidez e dinamismo incríveis).
Provei pela primeira vez Chá Gorreana e gostei.Curioso, vim com esse propósito a Portugal:provar e comprar Chá Gorreana.
Também estive com a minha prima Eduarda que mostrou muita curiosidade pela sociedade e cultura holandesas. Contei-lhe das nossas peripécias por estas terras batavas.
Finalmente, estive com a minha madrinha que me convidou para jantar o seu célebre arroz de pato. A conversa desenrolou:íntima,acolhedora, serena, confidente, como sempre.
Ainda caminhei pela zona ribeirinha e visitei o Moínho do Cais com a Otília e a Inês que vieram de Alfragide de propósito para estar comigo. Que Saudades!
Estive também com a Fatinha, sempre tão ocupada, mas eternamente um dos corações mais generosos que conheço.
Cumprimentei e dei dois dedos de conversa aos vizinhos, direi amigos, que me guardam a minha mãe.
Por fim, coloquei umas florinhas nos meus.
Senti o coração leve por ter estado com aqueles que amo, por partilhar estes momentos, pois quando vim para a Holanda não tive tempo para me despedir.
Vim com o coração cheio de amor, de amizade e de força para estar na Holanda junto do maridinho.
A todos dedico, "Por Quem não esqueci" dos Sétima Legião.
Sobretudo à minha mãe que me preparou todos os miminhos, a saber: Bacalhau no Forno, Empadão de Carne, Costoletas de Borrego, Frango caseiro, Peixe-Espada, Linguados Grelhados, Arraia em Molho Pitéu, Cozido à Portuguesa, Pudim Flan,etc....
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