O FMI revê em baixa o cenário macro-económico para Portugal. A recessão será mais profunda já este ano e o poder de compra dos portugueses vai sofrer uma forte quebra nos próximos anos.
A inflação vai atingir, este ano, e segundo as previsões do Fundo Monetário Internacional, os 3,5% - ou seja, mais do dobro do valor registado no ano passado. Em 2012, ainda ultrapassará os 2%.
Com salários e pensões congeladas, prevê-se assim uma forte quebra do poder de compra dos portugueses nos próximos anos.
O produto (PIB) vai reduzir-se 2,2%, contra os previstos 1,5% no relatório de Abril da instituição. A queda de actividade será, no próximo ano, de 1,8%, mais do triplo da anterior previsão.
Em relação à dívida pública, espera-se também um forte agravamento. Depois de um salto de 93% para 106% ainda em 2011, o indicador irá agravar-se até 2013, ultrapassando então os 115,3%, para só começar a descer a partir de 2015.
Quanto à taxa de desemprego, ultrapassará, já este ano, os 12% e no próximo atingirá os 13,4% (um ponto acima da última previsão), mantendo-se quase ao mesmo nível em 2013.
Os dados constam do relatório do FMI datado de 17 de Maio, que surge na sequência do memorando de entendimento estabelecido para a ajuda externa a Portugal.
(Radio Renascença)
A inflação vai atingir, este ano, e segundo as previsões do Fundo Monetário Internacional, os 3,5% - ou seja, mais do dobro do valor registado no ano passado. Em 2012, ainda ultrapassará os 2%.
Com salários e pensões congeladas, prevê-se assim uma forte quebra do poder de compra dos portugueses nos próximos anos.
O produto (PIB) vai reduzir-se 2,2%, contra os previstos 1,5% no relatório de Abril da instituição. A queda de actividade será, no próximo ano, de 1,8%, mais do triplo da anterior previsão.
Em relação à dívida pública, espera-se também um forte agravamento. Depois de um salto de 93% para 106% ainda em 2011, o indicador irá agravar-se até 2013, ultrapassando então os 115,3%, para só começar a descer a partir de 2015.
Quanto à taxa de desemprego, ultrapassará, já este ano, os 12% e no próximo atingirá os 13,4% (um ponto acima da última previsão), mantendo-se quase ao mesmo nível em 2013.
Os dados constam do relatório do FMI datado de 17 de Maio, que surge na sequência do memorando de entendimento estabelecido para a ajuda externa a Portugal.
(Radio Renascença)